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Ministro da Educação pede a embaixadores africanos que fechem as escolas Gülen

Ministro da Educação pede a embaixadores africanos que fechem as escolas Gülen
setembro 20
15:13 2017

O ministro turco da educação, Ismet Yilmaz, pediu a embaixadores de países africanos que fizessem seus governos fecharem escolas afiliadas com o Movimento Gülen, que é baseado na fé, acusado de montar uma tentativa de golpe frustrada em julho de 2016, informou o site de notícias t24 na terça-feira.

De acordo com a reportagem, Yilmaz alertou os embaixadores sobre apoiadores de Gülen que vivem em países africanos e disse que a Fundação Maarif da Turquia estava trabalhando para tomar escolas afiliadas a Gülen e abrir novas escolas em países africanos.

“Nós queremos que os africanos, nossos amigos e irmãos, livrem-se de escolas da FETÖ [um termo derrogatório usado pelo governo turco para se referir ao Movimento Gülen].”

A tentativa de golpe militar em 15 de julho de 2016 matou 249 pessoas e feriu mais de mil outras. Imediatamente após o golpe, o governo do Partido da Justiça e do Desenvolvimento juntamente ao Presidente Recep Tayyip Erdogan colocaram a culpa sobre o Movimento Gülen.

Gülen, cujas ideias inspiraram o Movimento, negou fortemente ter qualquer papel no golpe fracassado e pediu por uma investigação internacional sobre o ocorrido, mas Erdogan e o governo iniciaram um amplo expurgo com o objetivo de limpar os simpatizantes do Movimento de dentro das instituições estatais, desumanizando suas figuras populares e colocando-as sob custódia.

Erdogan também lançou uma caça às bruxas contra os seguidores de Gülen por todo o mundo, pedindo a vários países que fechassem escolas e instituições afiliadas a Gülen e também deter e extraditar professores, empresários e suas famílias que simpatizem com o Movimento.

O ministro da justiça turco anunciou em 13 de julho que 50.510 pessoas foram presas e que 169.013 foram sujeitas a procedimentos legais sob acusações de golpe desde o golpe fracassado.

A Turquia suspendeu ou dispensou mais de 150.000 juízes, professores, policiais e servidores públicos desde 15 de julho através de decretos do governo emitidos como parte do estado de emergência.

Fonte: www.turkishminute.com

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vozdaturquia

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1 Comentário

  1. Mina
    Mina setembro 21, 09:55

    Não tinha conhecimento que a Turquia está a viver estes momentos políticos sociais tão perigosos. Realmente a “conturbação” infelizmente é mundial.

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