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Investigação sobre filho de Erdogan afeta relações com a Itália

Investigação sobre filho de Erdogan afeta relações com a Itália
agosto 03
13:15 2016

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan disse na terça-feira que uma investigação italiana envolvendo seu filho poderia colocar as relações da Turquia com a Itália “em dificuldades”.

Durante uma entrevista na RAI News 24, Erdogan disse que a Itália “deveria em vez disso é estar resolvendo o problema da máfia”.

Promotores na cidade ao norte da Itália de Bolonha estão investigando o filho de Erdogan, Bilal, que está estudando na Universidade John Hopkins lá, como parte de uma investigação sobre lavagem de dinheiro.

A inclusão do filho de Erdogan na lista de pessoas sob investigação segue uma petição a autoridades feita pelo empresário turco Murat Hakan Uzan, um oponente político de Erdogan que é procurado pelas autoridades turcas e que está em exílio. A petição quer que a polícia investigue potenciais somas de dinheiro trazidas à Itália por Bilal, 35, que tinha voltado oficialmente à Itália no outono de 2015 para continuar seus estudos de PhD que tinha iniciado em 2007 na Universidade John Hopkins na Bolonha. Contudo, fontes antigoverno turcas dizem que ele foi até a Itália no outono com uma “grande soma de dinheiro” como parte de uma “operação de fuga”, de acordo com a petição de Uzan.

Bilal Erdogan deixou a Itália em março de 2016 por “razões de segurança” não especificadas.

Erdogan também disse que a chefe da política exterior da União Europeia Federica Mogherini não deveria ter falado após o recente golpe fracassado sem primeiro vir à Turquia.

Se o parlamento italiano for bombardeado, o que acontece – Mogherini, que é italiana, como ela reage? Ela diria que fizeram a coisa certa ao bombardeá-lo? Que ela está preocupada com os julgamentos que estariam para vir?” disse ele.

Logo após a tentativa de golpe na Turquia, Moguerini convocou a Turquia a respeitar o Estado de Direito.

Erdogan disse que se o Parlamento Turco votar a favor, o país “está pronto” para reinstalar o castigo capital.

Erdogan também disse na terça-feira que se a UE não permitir as viagens sem visto aos cidadãos turcos, que a Turquia não mais respeita seu acordo com a UE para lidar com a crise migratória.

Os comentários de Erdogan na RAI News 24 confirmaram uma declaração feita anteriormente pelo Ministro das Relações Exteriores Mevlut Cavusgolu.

Fonte: www.ansa.it

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