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Paquistão cancela deportação de professores turcos

Paquistão cancela deportação de professores turcos
novembro 23
16:13 2016

A administração das Escolas Pak-Turk e os pais dos alunos respiraram aliviados quando a Alta Corte de Pexauar na quarta-feira impediu o governo federal de deportar os turcos que trabalham na Fundação das Escolas Pak-Turk no Paquistão.

O tribunal também impediu o governo federal de tomar qualquer ação contra eles e emitiu um comunicado para submeter sua resposta até a próxima quinta-feira. A próxima audiência sobre a petição está determinada para 1º de dezembro.

As ordens de restrição foram emitidas por um banco de juízes composto pelo juiz Yahya Afridi e o Juiz Ikramullah depois que o pai de um aluno Shah Muhammad e nove professores turcos desafiaram o aviso do governo que pedia que fossem embora.

Quando a audiência sobre a petição começou, o conselho do requerente Qazi Muhammad Anwar argumentou que o governo pediu à administração das escolas Pak-Turk e suas famílias que deixasse o Paquistão e se recusou o renovar seus vistos. O conselho disse que as escolas Pak-Turk eram afiliadas À Universidade de Cambridge que oferece matérias de nível O e A a estudantes paquistaneses.

Ele declarou que atualmente cerca de 11.000 alunos foram matriculados em 26 campi por todo o país.

Qazi Anwar argumentou que em 11 de novembro, o governo federal, sob recomendações do Ministério das Relações Exteriores, recusou-se a estender seus vistos e pediu a eles que deixassem o país dentro de três dias até 14 de novembro. Ele contestou dizendo que um limite de três dias para deixar o país era irracional e ignorância dos interesses dos alunos que estavam no meio de suas temporadas acadêmicas. Ele argumentou que a ordem de deportação foi rude, draconiana e irracional acarretando sofrimentos graves e dificuldades enquanto que as famílias turcas não receberam qualquer explicação que aponte algo que viole os princípios aceitos universalmente de justiça. O conselho dos requerentes argumentou que os professores, administração das escolas e suas famílias não cometeram crime algum aqui no Paquistão e nem na Turquia.

“Além disso, pediram a eles que fossem embora no meio da carreira acadêmica quando a maioria dos cursos ainda estão para se completar e a deportação deles deixaria seus cursos incompletos”, argumentou ele.

Ele disse que os cursos seriam completados em março e implementar o aviso seria equivalente a destruir o futuro de milhares de alunos.

Ele disse que a ordem foi aprovada sem aplicação judiciosa e aparentemente sob considerações estranhas.

“A ordem de impugnação é injusta, abusiva, arbitrária, sem revelar quaisquer razões e está em desrespeito à consideração relevante e violação do espírito da lei e princípios de justiça”, argumentou ele. Ele argumentou que a ordem era injusta, ilegal e contra as normas da justiça e que deveria ser posta de lado.

O banco de juízes pediu ao Procurador-Geral Adjunto Kifayatullah que contactasse o governo federal sobre a petição e informasse o tribunal após o intervalo das férias.

Quando a audiência tinha começado, os Procuradores-Gerais Adjuntos Musarratullah e Kifayatullah argumentaram que o governo federal já havia emitiu avisos de deportação aos turcos que estavam trabalhando nas Escolas Pak-Turk.

Eles disseram que as passagens de saída também foram emitidas e que ficar mais tempo seria considerado ilegal, além disso o Ministério dos Exterior escreveu para o Ministério do Interior para deportar as famílias. Contudo, o banco de juízes aceitou a oração dos requerentes e anulou a deportação deles.

FAWAD ALI

Fonte: www.turkishminute.com

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