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Continuaremos a capturar os críticos no exterior diz porta-voz de Erdogan

Continuaremos a capturar os críticos no exterior diz porta-voz de Erdogan
outubro 01
19:55 2018

Desde a tentativa de golpe fracassada em julho de 2016 o governo turco iniciou um grande expurgo que afetou milhões incluindo estudantes universitários, professores, advogados, juízes, jornalistas, policiais, médicos, donas de casa e até crianças.

Imediatamente após a tentativa de golpe, o governo do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), juntamente ao Presidente Recep Tayyip Erdogan, colocaram a culpa no Movimento Gulen.

Fethullah Gulen, que inspirou o Movimento, negou fortemente ter qualquer papel no golpe fracassado e clamou por uma investigação internacional sobre o caso, mas o Presidente Erdogan — chamando a tentativa de golpe de “um presente de Deus” — e o governo iniciaram um expurgo generalizado visando limpar os simpatizantes do Movimento de dentro das instituições estatais, desumanizando sua figuras populares e colocando-as em custódia.

Em seguida a perseguição do governo turco se expandiu para outros países. Em mais de quinze países a inteligência turca já sequestrou e levou para Turquia membros do Movimento Hizmet por meio de gangues ou funcionários locais. As organizações internacionais e governos dos países onde a inteligência turca já fez operações ilegalmente para capturar cidadãos turcos condenaram e enviaram notas diplomáticas ao governo turco. Paquistão, Kosovo, Malásia, Moldávia, Gabão, Ucrânia, Indonésia e Azerbaijão são alguns dos países onde ocorreram os incidentes.

A última tentativa de capturar cidadãos turcos no exterior pela inteligência turca foi na Mongólia. Veysel Akcay, diretor de uma escola na Mongólia, foi sequestrado. Os sequestradores tentaram o levar para a Turquia com um avião particular. Porém os oficiais mongóis pararam o avião antes de decolar e impediram o ato.

Em meio a uma caça às bruxas que vem ocorrendo voltada ao Movimento Gulen, mais de 50.000 pessoas foram presas, enquanto que mais de 150.000 foram removidas de cargos no estado devido a supostas ligações a Gulen desde a tentativa de golpe.

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