Advogados buscam prisão de militares americanos na Base Aérea de Incirlik na Turquia
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Um grupo de advogados turcos deram entrada na Procuradoria Geral de Adana na prisão de membros do exército americano na Base Aérea de Incirlik em Adana por sua suposta cooperação com o Movimento Gulen, que é baseado na fé, informou o jornal Cumhuriyet na sexta-feira.
De acordo com a matéria, os advogados que trabalham para a “plataforma da luta civil” contra o Movimento Gulen pediram em sua petição pela prisão de soldados americanos na Base Aérea de Incirlik por tentarem destruir a ordem constitucional, tentando impedir parcialmente ou totalmente que o governo turco exercesse sua autoridade e pondo em perigo a soberania do estado turco através de suas atividades com o Movimento Gulen.
Os advogados também exigiram a “prisão dos comandantes da Força Aérea dos EUA que sejam os superiores dos soldados baseados em Incirlik e tiveram um papel na tentativa fracassada de golpe em 15 de julho de 2016.”
O governo turco acusa o Movimento Gulen de orquestrar o golpe fracassado, apesar de que o Movimento nega fortemente qualquer envolvimento.
A tentativa dos advogados ocorreu dias depois de uma decisão dos EUA de impor sanções econômicas sobre o Ministro do Interior Suleyman Soylu e o Ministro da Justiça Abdulhamit Gul da Turquia pelo papel deles na detenção do pastor americano Andrew Brunson.
Os EUA decidiram impor as sanções depois que a Turquia se recusou a libertar Brunson, que foi na semana passada movido por um tribunal turco da detenção preventiva, onde estava sendo mantido desde outubro de 2016, para a prisão domiciliar em Esmirna, mas o proibiu de deixar as premissas ou o país.
Logo após a decisão do tribunal, o presidente americano Donald Trump e o vice-presidente Mike Pence ameaçaram impor “grandes sanções” sobre a Turquia se Brunson não fosse libertado.
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