O governo turco continuou a amordaçar a imprensa em 2021 de diversas maneiras, inclusive prendendo jornalistas e usando autoridades reguladoras para exercer pressão financeira, informou na segunda-feira o Stockholm Center for Freedom.
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Dois jornalistas turcas que criticam o Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), no poder, ficaram sob fogo por argumentarem que “a tortura sistemática não existe mais na Turquia” durante um programa transmitido no YouTube no domingo.
Um jornalista pró-governo disse ao presidente turco Recep Tayyip Erdoğan para abandonar os esforços de politização do Islã, advertindo que tal movimento tem o potencial de destruir a relação das pessoas com sua religião.
Os casos de violações de direitos humanos na Turquia em julho incluíram 211 mortes e 248 incidentes de tortura e maus-tratos, dos quais 67 ocorreram em prisões, de acordo com o Relatório mensal sobre Violações de Direitos Humanos elaborado pelo defensor dos direitos humanos e deputado da oposição Sezgin Tanrıkulu, informou o Stockholm Center for Freedom, citando a mídia turca.
Kamil Ergin, 36, entrou para lista de perseguidos após cerco de presidente à mídia independente. A mochila de trabalho do jornalista turco.
Jornalista turco detido por postar em redes sociais sobre séries de TV populares
Para o jornalista turco Emre Kızılkaya, as mídias sociais é uma necessidade. Ele usa plataformas como o Twitter desde 2008, twittando durante os protestos do Parque Gezi em Istambul em 2013 e quando soldados invadiram o prédio do seu jornal após a tentativa frustrada de golpe de 2016.
Um tribunal turco condenou no domingo o jornalista investigativo Mehmet Baransu, ex-correspondente do agora extinto jornal Taraf, a 19 anos e seis meses de prisão, informou a mídia turca.
Jornalista turco-alemão é sentenciado a dois anos e nove meses, em caso que abalou relações entre Ancara e Berlim. Deniz Yücel já passou um ano em prisão preventiva considerada ilegal pelo Tribunal Constitucional turco.
O PEN International, o International Press Institute (IPI), a Media and Law Studies Association (MLSA) e 41 outras organizações da Europa e do mundo divulgaram uma declaração conjunta nesta terça-feira pedindo a libertação do jornalista curdo Nedim Türfent, que está prestes a marcar seu 1.500º dia atrás das grades em 21 de junho.
Um tribunal turco prendeu uma jornalista de destaque de um canal de notícias online pendente de julgamento por acusações de que ela revelou segredos de estado em dois artigos sobre o envolvimento militar de Ancara na Líbia, disse seu advogado na sexta-feira, informou a Reuters.
O jornalista Fatih Tezcan, propagandista pró-Erdogan e pregador aberto de ódio na Turquia, ameaçou no início desta semana os opositores do presidente turco Recep Tayyip Erdogan com assassinato.
Büşra Erdal, jornalista encarcerada que luta contra um sistema judicial que se deteriorou desde uma tentativa de golpe na Turquia em 2016, disse em uma carta recente que não é apenas o coronavírus, mas também a injustiça que mata.
Um jornalista turco veterano foi preso na sexta-feira por provocar “ódio público e inimizade” com um tweet que zomba da campanha nacional de ajuda pandêmica do governo.
Um grupo de jornalistas na Turquia que se reuniram sob o nome de “Haberin Var Mı İnsiyatifi” (Iniciativa Você Sabia?) Instou as autoridades turcas a tomar medidas para a libertação da prisão de seus colegas presos em meio à nova pandemia de coronavírus, informou o site de notícias tr724.
No último sábado (29), nacionalistas turcos tentaram invadir a residência de três jornalistas da Sputnik Turquia. Ao ligarem para a polícia para denunciar o ocorrido, os jornalistas acabaram sendo detidos.
Idris Sayilgan, jornalista, foi preso por um tribunal turco depois que fez uma reportagem sobre um vários migrantes tentando cruzar a fronteira até a Grécia
A Câmara dos Delegados da Virgínia recebeu dois jornalistas turcos no exílio, Abdülhamit Bilici e Adem Yavuz Arslan, depois que o Delegado Mark Sickles
As credenciais de imprensa de jornalistas que trabalham nos jornais esquerdistas Evrensel e Birgün foram canceladas por nenhuma razão que pudesse ser determinada, de acordo com relatos da mídia turca na sexta-feira.
Centenas de pessoas se reuniram no domingo em frente ao antigo escritório do jornal Agos em Istambul, onde o jornalista turco-armênio Hrant Dink foi assassinado há 13 anos, um assassinato que enviou ondas de choque por todo o país, informou a AFP.
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